O PPM Madeira pediu à União Europeia uma auditoria total aos fundos aplicados na Região, com o intuito de “denunciar derrapagens, concentração económica, habitação incomportável e falhas graves em serviços essenciais”.
O partido pede, deste modo, a todos os cidadãos e empresas “que se sintam lesadas a nível de habitação, saúde, educação, mobilidade e outros assuntos empresariais” o envio de documentação para o seguinte email: ppmmadeira1974@gmail.com
O PPM Madeira relembra que o crescimento do PIB na Madeira “não se reflete na vida dos madeirenses e o facto da inflação média europeia situar-se neste momento nos 2% e na Madeira em junho de 2025 situava-se nos 3.6% mostra que o PPM Madeira tem razão”.
“As famílias madeirenses, sobretudo as de rendimentos mais baixos e da classe média, esta inflação traduz-se numa perda do poder de compra. Produtos essenciais como alimentos, energia, transportes e rendas continuam a aumentar, pressionado orçamentos já limitados. Muitas famílias veem-se obrigadas a cortar no que é básico desde a alimentação à saúde para conseguirem pagar as contas no fim do mês”, escreve Luís Ornelas, em comunicado.
No caso das empresas, especialmente as pequenas e médias, considera que “o cenário não é menos grave”. “A subida de preços dos combustíveis, matérias primas e custos operacionais afeta diretamente a sustentabilidade dos negócios. A inflação elevada gera instabilidade, dificulta o planeamento e pode comprometer investimentos futuros, levando ao encerramento de estabelecimentos e à perda de postos de trabalho”, adita.
“O PPM Madeira nunca abandonará os madeirenses e porto-santenses, mantendo-se firme contra todas as injustiças que afetam a nossa terra. Lutamos por uma Madeira justa, com habitação acessível, saúde digna e oportunidades para todos, defendendo sempre a soberania e o futuro das nossas famílias”, remata.