‘Antes e Depois’: Avós de ontem são os cuidadores de hoje

Hoje assinala-se o Dia Mundial dos Avós.

No seio das famílias tradicionais, os avós são figuras definidas pela memória, colo e aconchego. Seres que guardam histórias infinitas, afetos, receitas. Esta é uma imagem romantizada que tem vindo a colidir, cada vez mais, com o cenário de fragilidade e sobrecarga que atinge milhares de idosos.

Segundo os dados mais recentes da Direção Regional de Estatística, havia em 2021 10.486 avós a viver com pelo menos um neto no mesmo agregado familiar. E se essa convivência multigeracional pode parecer um reencontro de gerações, a realidade nem sempre é tão equilibrada. Ao JM, a Causa Social – Associação para a Promoção da Cidadania, alerta que “o regresso de filhos e netos à casa dos avós, muitas vezes devido aos elevados custos de habitação”, é um “fenómeno cada vez mais frequente”.

Em várias situações acompanhadas pela instituição, são os próprios avós, já com limitações, que acabam por assumir responsabilidades no cuidado dos netos ou no sustento do agregado, num esforço silencioso que agrava a sua condição física e emocional.

Leia mais na rubrica ‘Antes e Depois’ da edição impressa de hoje.

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