O chefe do exército israelita, Eyal Zamir, afirmou hoje que as forças armadas de Israel devem estar preparadas para uma “campanha ampla e abrangente” face a uma situação “complexa e desafiadora” no Médio Oriente.
No meio de uma ofensiva na Faixa de Gaza e de múltiplos ataques israelitas contra vários países da região, Eyal Zamir sublinhou que “é necessário que as Forças de Defesa de Israel (IDF) atuem na ofensiva em vários teatros, juntamente com a defesa essencial nesses teatros e nas fronteiras”.
“Continuaremos a manter a superioridade aérea e os esforços ao nível dos serviços de informações”, afirmou durante uma análise da situação na região, a primeira em quase dois anos, incluindo o Irão e a Faixa de Gaza.
Eyal Zamir destacou que “a campanha em Gaza é uma das mais complexas que as IDF conhecem até à data”, acrescentando que o exército “alcançou grandes êxitos”.
“Vamos continuar a trabalhar até atingirmos os nossos objetivos: o regresso dos raptados (durante os ataques de 07 de outubro de 2023) e derrubar o Hamas”, referiu.
O chefe das forças armadas insistiu que as tropas israelitas “continuarão a enfraquecer e a impedir as capacidades estratégicas da Síria e (da milícia xiita libanesa) do Hezbollah, preservando a liberdade de ação”.
“Continuamos a atuar na Judeia e na Samaria – o nome bíblico da Cisjordânia – e continuamos a combater o terrorismo de forma consistente e contínua”, acrescentou.
Em relação ao Irão, Eyal Zamir vincou que “a campanha ainda não terminou”, mesmo após o cessar-fogo em vigor desde 24 de junho, na sequência de um conflito de 12 dias.
“O Irão e o seu eixo continuam sob o nosso olhar”, afirmou.