O Chega considera “inaceitável” o que diz ser “um tratamento indigno e desorganizado” a que têm sido sujeitos os formandos do 20.º Curso de Formação de Agentes da Polícia de Segurança Pública, atualmente a decorrer em Torres Novas, e as suas famílias.
Em causa, de acordo com um comunicado, assinado por Miguel Castro, está a alteração da data de cerimónia de compromisso de honra e os transtornos que essa situação acarreta às famílias dos formandos madeirenses interessadas em estar presentes.
“Ao longo das últimas semanas, a data da cerimónia de compromisso de honra foi alterada sucessivamente, sem qualquer comunicação institucional clara, com notificações informais enviadas fora de horas através de mensagens de WhatsApp, sem o mínimo de respeito pelos envolvidos. A última mudança, adiada para 29 de julho — alegadamente por ‘motivos de agenda política’ — representa mais um episódio de uma gestão administrativa caótica e insensível”, sublinha o dirigente e deputado do Chega à Assembleia Legislativa Regional.
De acordo com o comunicado, “esta sucessão de adiamentos e incertezas causou prejuízos a dezenas de famílias, algumas obrigadas a alterar escalas de trabalho, remarcar voos e suportar custos adicionais — situação particularmente gravosa para os residentes nas ilhas, que enfrentam uma dupla penalização: o custo da insularidade e a indiferença do Estado central”.
Miguel Castro, citado na fonte, diz que este “é um retrato do desprezo com que o Estado continua a tratar os portugueses das ilhas”.
O partido “exige que o Governo e as entidades formadoras da PSP assumam responsabilidades, corrijam imediatamente esta situação e garantam o respeito pelos formandos e pelas suas famílias”.