No seu habitual ‘ponto de ordem’, o autarca de Santa Cruz Filipe Sousa versou sobre as obras que estão em execução, em fase de adjudicação e em preparação para lançamento, e que representam um investimento que ronda os 6,7 milhões de euros, mais dois milhões de orçamento próprio.
“São obras estruturais e estruturantes ao nível de várias repavimentações, de recuperação de redes de água e saneamento, de requalificação do quartel dos bombeiros sapadores e de melhoria no nosso Centro de Recolha Animal”, apontou o presidente da Câmara Municipal.
No mês em que Santa Cruz celebra o seu aniversário, o edil afirma que a dinâmica de investimento “tem sido cada vez maior”, fruto de um programa de desenvolvimento plurissectorial e de um trabalho de recuperação da dívida e de sustentabilidade financeira.
“Para mim, chegar a este patamar é deveras gratificante, e creio que este sentimento é partilhado pela população, principalmente se recordarmos que quando aqui chegámos, há já onze anos, este concelho estava endividado a um ponto de rutura financeira e estava parado em termos de investimentos. Costumo dizer, em tom caricatural, que nem os repuxos das rotundas funcionavam. Era uma inércia total!”, afiançou.
Volvidos 11 anos, Filipe Sousa entende que “o investimento é cada vez mais visível e este é um caminho que apenas se deve ao nosso trabalho e à confiança que a população tem depositado em nós. E se faço esta ressalva é para lembrar que a nossa oposição, nomeadamente o PSD, tem votado sistematicamente contra todos os nossos orçamentos e contra grande parte das nossas propostas”, atira.
“Curiosamente, é este mesmo PSD que, no Governo e no parlamento, exige responsabilidade dos partidos na aprovação do Orçamento e Programa de Governo com o argumento de que o chumbo prejudicaria a Madeira e o seu povo”, reforça, indicando que esse é um argumento que “já não serve para Santa Cruz, onde, se pudessem e tivessem número de vereadores suficientes, prejudicariam este concelho e a sua população”.
Filipe Sousa não se fica por aqui e acusa o projeto do PSD de ter um único propósito: “a sua perpetuação no poder e a recuperação do poder onde o perderam”.
“Mas, se calhar, para clarificar planos, projetos, ações e ética política, é melhor que seja assim, porque assim fica claro para todos que em Santa Cruz o projeto foi nosso, a mudança foi nossa, o trabalho é nosso e tudo o que temos conquistado tem o único apoio de que precisamos: o apoio e a confiança da população que aqui vive”, rematou.