Com cerca de 40 minutos de atraso, o Almirante Gouveia e Melo cumpriu o seu segundo compromisso do segundo dia da visita à Madeira, no âmbito da candidatura a Belém.
No Mercado dos Lavradores à sua espera tinha Miguel Pita, dirigente do ADN, que lhe ofertou uma corda, tipo forca.
O candidato à presidência da República disse que “aceito e devolvo-lhe para enforcar as suas ideias negacionistas e anti-ciência”, prosseguindo a sua caminhada para o interior do mercado.
Recorde-se que o agora candidato a Belém aquando das primeiras notícias de que poderia optar por esse caminho, ripostou que não estaria interessado em entrar na área política, reforçando que “se isso acontecer, deem-me uma corda para me enforcar”.
Foi isso que Miguel Pita quis vincar com o gesto de ontem, deixando implícita uma crítica à mudança de planos salvaguardando-se, no entanto, que à data dessas palavras o agora responsável regional pelo ADN era militante do Chega, tendo sido candidato nessa condição à Junta de Freguesia da Sé (Funchal) em 2021 e às legislativas nacionais de 2022.