Dez casas de acolhimento com 232 crianças e jovens institucionalizadas

232: este o total de crianças e jovens que estavam sinalizadas, em 2024, pelas comissões de promoção de crianças e jovens e retiradas pelo tribunal, que estão institucionalizadas em casas de acolhimento (uma dezena de espaços).

Em 2023, eram 258. Os números foram apontados esta manhã pela secretária regional da Inclusão, Trabalho e Juventude, Paula Margarido. A governante falava aos jornalistas à margem da cerimónia de abertura de um seminário que decorre no auditório do Museu da Casa da Luz. Iniciativa da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens do Funchal para assinalar os 30 anos desta.

Na cerimónia, Ana Nunes, presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, referiu que tem vindo a ser construída uma rede sólida de proteção em que cada caso não é apenas mais um número. O trabalho tem sido realizado com sensibilidade, rigor. Há novos riscos como é o caso do ciberbullying, como admitiu Ana Nunes.

Helena Leal, vereadora na Câmara Municipal do Funchal, destacou o legado das três décadas da CPCJ Funchal. Foram 30 anos a defender o supremo interesse das crianças e jovens do concelho. Falou de um conjunto de mecanismos existentes no sentido de apoiar famílias e crianças e jovens acompanhadas pela comissão e não só. Disse também ser vital que a criança se sinta amada.

Nivalda Gonçalves, presidente do Instituto de Segurança Social da Madeira e representante do Governo no Conselho Nacional de Proteção de Crianças e Jovens (CNPDPCJ), destacou o trabalho feito no âmbito da proteção das nossas crianças e jovens.

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