José Manuel Rodrigues sublinha necessidade de entendimentos para aprovação do Orçamento

O discurso do presidente do parlamento madeirense na sessão comemorativa do 189.º aniversário de Santana serviu para sublinhar que é tempo de convergências em prol da estabilidade na Região.

”Nos tempos difíceis que vivemos, em que a maior certeza de todas parece ser mesmo a incerteza, somos todos convocados a fazer um exercício de moderação e de responsabilidade. O povo votou, decidiu e espera agora de todos os agentes políticos contributos para a estabilidade e a governabilidade da Madeira”, frisou José Manuel Rodrigues.

”A administração pública, as empresas, os cidadãos e a as famílias desesperam pela existência de um Orçamento que devolva a normalidade ao setor público, que permita cumprir as obrigações da Região para com as instituições de solidariedade, que possibilite o aproveitamento integral dos fundos europeus, que reduza os impostos sobre quem trabalha e que dê confiança aos investidores privados. Não perceber a urgência destas exigências é desrespeitar as necessidades da nossa sociedade, é pôr os interesses particulares acima do bem comum”, sustentou ainda o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira.

E reforçou: “Não perceber que a campanha eleitoral para as legislativas regionais terminou e que agora há que trabalhar e encontrar entendimentos para termos um Governo e um Orçamento aprovados, é ignorar a vontade dos madeirenses. É no Parlamento que temos de nos entender e chegar a acordo sobre as grandes orientações da governação regional, no respeito pela vontade soberana dos cidadãos transmitida nas eleições”, adiantou.

Assim, disse estar convicto de que, “passada esta efervescência, própria do pós-eleições, quando não há maiorias claras, saberemos construir pontes de diálogo e de negociação que permitam normalizar a vida pública regional e dar paz política e social às nossas ilhas”.

Por outro lado, José Manuel Rodrigues enalteceu o crescimento do concelho de Santana, que será beneficiado de grande crescimento.

”Santana representa o melhor que a Madeira tem: a genuína autenticidade, a forte identidade cultural, um rico património cultural e imaterial e, sobretudo, o trabalho e a coragem que caracterizam os ilhéus. A tudo isto acresce uma paisagem rural humanizada e belezas naturais indescritíveis, que tornam este concelho um ex-libris da Madeira”, apontou.

”Se é verdade que a maioria das camas hoteleiras está no Sul, é igualmente certo que são as paisagens do norte” que atraem os turistas.

”O grande desafio é tirar partido dessas potencialidades, atrair mais investidores privados que criem emprego e riqueza, fixando mais pessoas nestas paragens e fazendo com que Santana deixe de ser apenas um belo local de passagem, para passar a ser um bom sítio para viver e um excelente destino de férias”, rematou.

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