PJ já apreendeu 8,7 toneladas de cocaína em 660 apreensões em 2025

Conforme comunicado emitido pelo seu gabinete de comunicação, neste Dia Internacional Contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas a Polícia Judiciária levou a cabo uma operação de destruição de cerca de 9 toneladas de vários tipos de drogas ilícitas apreendidas, nos últimos meses, e realiza a primeira reunião no âmbito da Estrutura Nacional da Especialidade Forense de Drogas e Toxicologia, que contará com a presença de peritos forenses vindos de vários pontos do país.

Nos termos da Lei, a droga apreendida pelos vários órgãos de polícia criminal (OPC) e serviços aduaneiros e de segurança com competências de fiscalização, prevenção e investigação criminal nesta matéria, é objeto de destruição logo após a realização, pelo Laboratório de Polícia Científica, dos competentes exames periciais ordenados pelas autoridades judiciárias, ficando apenas uma amostra depositada em cofre, até que seja proferida decisão definitiva no âmbito do processo à ordem do qual se realizou a apreensão.

A operação de incineração da droga é efetuada sob a supervisão de uma comissão constituída por um magistrado do Ministério Público, um funcionário da carreira de investigação criminal da Polícia Judiciária e de um perito do Laboratório de Polícia Científica.

Nos últimos anos, a maior quantidade de droga apreendida tem sido a cocaína, seguida da canábis (haxixe), não obstante a primeira corresponder a um menor número de apreensões face à segunda.

Em 2025 esta tendência tem-se mantido. No decurso deste ano, registaram-se já 660 apreensões de cocaína, correspondendo a cerca de 8,7 toneladas, e 1150 apreensões de canábis (haxixe), correspondendo a 2,1 toneladas (dados provisórios).

Anualmente, através da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ é produzido um relatório, no qual são apresentados os resultados operacionais obtidos no âmbito do combate ao tráfico de estupefacientes em território nacional, elaborado com os dados da PJ, dos restantes OPC e pelos serviços aduaneiros e de segurança.

Trata-se de um instrumento relevante, que permite efetuar uma avaliação alicerçada e mais fina da atividade desenvolvida pelas várias autoridades e entidades intervenientes, bem como dos vários indicadores, dinâmicas inerentes e novas tendências deste tipo de criminalidade.

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