Nuno Batista denuncia “perseguição pessoal e familiar” e congratula investimentos na habitação no Porto Santo

Na sessão solene do Dia do Concelho, Nuno Baptista, presidente da Câmara Municipal do Porto Santo, reforçou que se o objetivo é chamar a juventude à política e que a população abrace este caminho “não pode continuar a ser feita a mesma política de há muitos anos”.

”Não ficaria bem com a minha consciência se ouvisse algumas palavras aqui como perseguição e ataque à democracia, falta de poder falar, e depois no dia a dia ter assistido, nos últimos quatro anos, a uma perseguição pessoal e familiar a todos aqueles que desempenhavam as suas funções”, denunciou o autarca, descortinando que até então o seu silêncio e respeito foi em prol dos munícipes.

”Sempre senti que a partir do momento que assumi estas responsabilidades seria o representante de todos os porto-santenses, por isso não chega falar, é preciso fazer”, disse.

”Assumo hoje o compromisso de que na hora da verdade irei como sempre dizer tudo o que aconteceu durante os últimos quatro anos, nos quais sabíamos ao que víamos, e humildemente dissemos de quem precisávamos de apoio e o Governo Regional, através do presidente do Governo e em especial do secretário do Turismo sempre abraçaram este projeto”, agradeceu, vincando que a mobilidade hoje em dia “está muito melhor do que estava”, além da quebra da sazonalidade a que se tem vindo a assistir. “Aquilo que jamais permitirei é que sejamos injustos num tempo em que temos o maior investimento público da história do Porto Santo, onde as obras são estruturantes, que não têm apenas a visão do turismo mas sim do conforto da nossa população”, acrescentou.

“Quando muitos falam em pouca obra, teimam em não reconhecer que o primeiro valor de orçamento disponível era de 400 mil euros, que nem dá para comprar uma casa, mas isso não nos faz fugir à responsabilidade da habitação. Tivemos a coragem de fazer uma estratégia local na habitação que hoje nos permite ter 8 milhões de euros para investir diretamente num espaço para fazer habitação social, bem como o acordo firmado com uma cooperativa para criar 60 habitações no próximo ano e meio ou dois anos”, referiu o presidente da Câmara.

Entre outras medidas, destacou, ainda, o lançamento do segundo concurso para aumento do lar de idosos, que se encontra pendente de candidaturas. “Se ninguém se candidatar ao concurso de requalificação do lar ele não irá acontecer porque são fundos do PRR, mas não me venham depois com falinhas mansas quando foram responsáveis pelos atrasos e iludir a população”, condenou.

“Qual foi o último mandato de quatro anos que teve três vezes o governo a cair?”, questionou, realçando que a população preferiu a estabilidade e espera que, em breve, a do Porto Santo também dê essa clara demonstração.

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