A presidente da Câmara Municipal do Funchal, que alicerçou a primeira parte do seu discurso na habitação, referiu que, em termos das asfaltagens, canalizaram 3 milhões de euros, tendo começado pelas artérias mais centrais, avançando agora para outras artérias.
Em termos de prestações de contas, Cristina Pedra transmitiu que a situação “é robusta”, com o limite de endividamento em 2024 nos 52 ME. “Iremos amanhã ter uma assembleia municipal onde trazemos o acordo com a ARM para fazer mais”.
“Até 2024, são 15 milhões de euros de juros que já estão nas contas”, assinalou Cristina Pedra, dizendo que desde a primeira hora colocaram “mãos à obra” e criticou a ação dos anteriores governantes.
Trouxe para o seu discurso a situação com a qual se defrontou assim que chegou à CMF, com o pelouro financeiro, no caso que envolveu a Frente MarFunchal, cuja situação envolvia a injeção imediata de 1ME.
“A Frente Mar devolveu 75 milhões de euros à CMF a título de dividendos”, elaborou, denotando a “triste e vergonha herança que recebemos”.
“Começámos a investir forte e feio”, no caso da ETAR, em 17 milhões de euros, dizendo que nem “caderno de encargos estava lançado” quando a coligação ‘Funchal Sempre à Frente’ chegou ao executivo.
“Lançámos a maior obra de todos os tempos. É, de facto, obra”, considerou.
Ademais, no aspeto das acessibilidades, frisou o derrame de 2 milhões de euros nas zonas altas, e que o orçamento municipal tem quase 6 milhões de euros para este tipo de obras.
Nas bolsas de estacionamento, vincou os 1,7 milhões de euros.
O sexto episódio das Jornadas Madeira decorre, esta manhã, na Assembleia Municipal do Funchal. Uma iniciativa que o JM tem levado a todos os concelhos da RAM e que pode ser acompanhada através das plataformas digitais do Jornal, na rádio JM FM e no canal MinhaTerra TV.