O consórcio eGames Lab, composto por 22 entidades, criou 132 novos postos de trabalho desde 2022 e vai investir 15 milhões de euros em investigação científica e desenvolvimento tecnológico na área dos videojogos em Portugal.
O grupo informou em comunicado que fez 132 novas contratações desde o início do projeto e que mais de metade da verba de 30 milhões de euros será alocada para a “alavancagem de desenvolvimento da área de ‘gaming’ e troca de conhecimento entre o meio académico e empresarial”.
De acordo com o comunicado, o eGames Lab tem como objetivo estabelecer em Portugal um ‘cluster’ para a indústria dos videojogos e criar “um ecossistema sustentável, capaz de reter talentos e atrair investimento estrangeiro”.
O eGames Lab resulta de um consórcio financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e vai apresentar os seus resultados no III Encontro Nacional no PACT – Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia, em Évora, no dia 23 de junho.
“Neste momento, o consórcio está a preparar o lançamento do jogo Rail Rescue e estão em desenvolvimento títulos muito aguardados, como Hanno, finalista do Games Developers Conference Pitch em 2024 […] assim como o World Trivia Quest da WalkMe Mobile”, disse o líder do consórcio, Miguel Campos, em comunicado.
O projeto trabalha ainda em parceria com entidades como a Carnegie-Mellon Univesity, a ID&T, a IT Copenhagen University, que possibilita a realização de workshops para bolseiros de investigação, e com a Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa.
Do eGames Lab fazem parte 22 entidades: Wowsystems, Fapptory, Yacooba, Redcatpig, Infinity Games, Footar, Walkme Mobile, 4Spiro, Solvit, Júpiter Wisdom, Greener Act, Subtle Nomad, NOS, Dream Expctation, IST-ID, CMF, Startup Madeira, ACIF, APCA, AFTM, PACT e AGEM.