Privatização dos percursos e excesso de turistas criticados pela oposição

Depois de uma intervenção inicial, o secretário regional de Turismo, Ambiente e Cultura, é confrontado com as questões dos partidos com assento parlamentar. Sílvia Silva, do PS, criticou a falta de visão estratégica para o setor do ambiente, considerando que “caiu a máscara” do governo, em ter juntado o turismo e o ambiente na mesma secretaria, devido aos impactos negativos que o setor turístico tem tido em termos ambientais.

Rafael Nunes, do JPP, criticou aquela que considerou ser “uma das piores decisões que o governo poderia tomar para os nossos percursos pedestres. A sua privatização”. A seu ver, quem terá lucro são os privados, quando essas receitas deviam ficar na esfera pública, questionando pelo que se segue: “Os miradouros? As reservas naturais? Vão privatizar as Desertas? As Selvagens?” Deixou o desafio para a aprovação da proposta do JPP para “impedir esse perfeito disparate”.

Sancha Campanella, do PS, entende que há um desinvestimento na cultura, que não é um adereço, mas não foi assumida como prioridade pelo governo, pela sua análise. Criticou um orçamento “motosserra”, que corta em muitas áreas na cultura, apontando a falta de descentralização dos eventos culturais e questionou sobre as obras previstas ao nível dos museus.

Eduardo Jesus, por seu turno, reforçou que a Madeira “está no caminho certo”, nunca esteve tão bem, admitindo estar a ficar sem argumentos para responder aos deputados.

Defendeu as medidas conjuntas para as áreas que tutela.

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