Uma das principais decisões foi unificar a data da Páscoa. Constantino julgava pouco sério a notícia de Eusébio de Nicomédia que defendia Ario que para ele era muito duro e que a liberdade religiosa fosse tão importante, quando a data da Páscoa devia ocupar mais espaço, era o fruto mais precioso do Concílio.
Em Roma construía-se o Arco de Constantino, devido ao Jubileu ser a ocasião para mostrar uma só fé e a data seria a da única Páscoa. O Concílio formulou 20 cânones, mas não se refere nem ao Credo nem à Páscoa.
O clero não tenha consigo nenhuma mulher, a não ser a própria mãe, a irmã ou a tia ou alguém fora de toda a suspeita. Dentro do clero podem desposar-se os ostiários, os leitores e acólitos. Um cânone recomenda que se realizem sínodos provinciais duas vezes por ano para discutir vários problemas.
Um cânone discute a presidência das sedes episcopais a primeira é a romana, depois a alexandrina e a terceira a antioquena.
O Segundo Sínodo de Niceia em 725 realizou-se para resolver o problema da luta contra os ícones.
No Oriente a luta contra os ícones incendiou os séculos VIII e IX. A luta começou entre o poder imperial e os monges defensores do culto das imagens.
O Imperador Leão III com um decreto em 725, proibiu as imagens o seu culto e a sua produção artística dando origem a uma luta impiedosa que se se prolongou durante um século sanguinário com uma pausa de cerca de 25 anos. Um falso concílio de Hiera em 754 do imperador Coprónimo uniu-se à luta contra os ícones condenado as imagens odiosas. Em sua oposição opuseram-se os místicos e os teólogos que elaboraram uma teologia dos ícones, cuja propaganda foi promovida pela Imperatriz Irene então regente de Constantino que não durou muito tempo. A teologia dos ícones triunfou no II Concilio de Niceia no ano de 787.
Por fim, em 843, a Imperatriz Teodora convocou um Concílio em Constantinopla restaurando definitivamente os ícones, a sua produção e o culto prestado às imagens. Durante os anos de luta, infelizmente, foram destruídos e queimados, muitos exemplares.
Muitos cristãos gregos vieram para Roma onde o clero e o povo sempre respeitaram os santos ícones, um dos quais é o do Virgem Maria com o Filho nos braços que está na Basílica de Santa Maria Maior. Com o Papa Francisco este ícone foi entregue aos Jovens por ocasião das sua visitas com os jovens. Contudo o país que mais ícones produziu e guardou foi a Rússia, e em todo o Oriente cristão.