O deputado Francisco Gomes, eleito pelo Chega para a Assembleia da República, reuniu-se com um grupo de jovens madeirenses no âmbito da política de proximidade que o parlamentar diz querer manter ao longo do seu mandato. O encontro serviu para ouvir as preocupações e esperanças das novas gerações, num momento em que, segundo o deputado, os jovens continuam a ser “dos principais prejudicados pelas políticas falhadas do sistema”.
Durante a reunião, foram abordados diversos assuntos que condicionam de forma direta a vida do país, em geral, e da juventude, em particular, entre os quais se destacam a dificuldade no acesso à habitação, os baixos salários, a precariedade no emprego, a carga fiscal elevada sobre quem trabalha e a ausência de apoios reais à constituição de família.
Segundo o Chega, muitos jovens, relataram que não conseguem iniciar a sua vida adulta em Portugal, sentindo-se forçados a emigrar para construir um futuro digno, longe dos pais, dos amigos e da terra que os viu nascer.
“O país está a empurrar os seus filhos para fora. Os jovens querem ficar, querem trabalhar, querem contribuir, mas a República virou-lhes as costas. E, enquanto os nossos partem, outros entram em massa, sem laços, sem compromisso, sem identidade portuguesa e apenas para viver às nossas custas”, disse Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República.
O deputado denunciou que muitos jovens madeirenses e portugueses estão a ser afetados pelo que diz ser um ciclo de empobrecimento e destruição social, alimentado pelo que diz serem políticas sociais pouco conscientes e políticas de imigração irresponsáveis e causadoras de uma substituição populacional que diz estar em curso e que, a seu ver, ameaça profundamente a coesão e a identidade nacional.
Francisco Gomes reiterou que o Chega está determinado a lutar por um país que pertença aos portugueses, capaz de gerar oportunidades, segurança e justiça para as novas gerações. Para o partido, isso implica travar de imediato a vaga de imigração descontrolada, rever a Lei da Nacionalidade e a Lei da Imigração, dar prioridade às famílias portuguesas e adotar medidas eficazes de apoio à juventude.
“Portugal não pode continuar a ser um país que expulsa os seus jovens e abre as portas a todos os outros. É preciso dizer claramente que a juventude portuguesa vem primeiro e antes de tudo. O futuro começa por respeitar quem cá nasceu”, disse.
O deputado reforça que só uma verdadeira mudança política pode restaurar a esperança da juventude, impedir o colapso demográfico e garantir que Portugal “volte a ser um país de futuro e não apenas um país de partida”.