A candidata do Juntos Pelo Povo (JPP) à presidência da Câmara Municipal do Funchal compromete-se a empreender um “plano de pequenas obras em todas as freguesias do Funchal, em especial nas denominadas zonas altas, que são geralmente muito faladas durante as campanhas eleitorais e depois completamente esquecidas”.
Fátima Aveiro lembra que “não é por acaso que desde o lançamento da sua candidatura assumiu um Funchal para todos e com todos”, e assegura que “não é apenas uma mera frase, é um compromisso para levar a sério porque conheço muito bem e em profundidade as dificuldades das pessoas que vivem na cidade e muito em particular as que residem nas chamadas zonas altas”.
“Já afirmei que, para mim, onde houver um funchalense, as decisões tomadas pelo do meu executivo vão do centro às zonas altas”, realça a candidata independente do JPP. “Há candidatos milagreiros que agora prometem fazer na Câmara o que nunca fizeram no Governo, aliás, enquanto andaram no Governo esqueceram-se de construir habitação pública, tomar medidas para impedir o caos no trânsito, esqueceram-se das zonas altas, não travaram o crescimento dos sem-abrigo, deixaram a limpeza das freguesias a degradar-se.”
O plano das pequenas obras da candidatura do JPP tem como propósito “melhorar a qualidade de vida das populações”, investindo no melhoramento dos becos, travessas, veredas, escadarias, colocando suportes de segurança e barras para as pessoas mais idosos puderem apoiar-se, alargamento e melhoramento de estradas, arranjar os espaços públicos para que “as pessoas tenham orgulho no seu sítio, enfim, eu irei cuidar das zonas altas como se lá vivesse”.
Fátima Aveiro garante já ter financiamento assegurado para suportar o seu plano. Explica que da análise feita ao orçamento da CMF para 2025, ressalta um acréscimo de 65% na receita dos impostos diretos devido em particular ao aumento do IMT (mais do que duplicou nos últimos três anos), mas também a receita proveniente das taxas e multas, praticamente duplicaram, com a implementação da taxa turística, a contribuir para este aumento, o mesmo acontecendo com as receitas de estacionamento com mais 300 mil euros ao ano do que em 2022.
“Será que os funchalenses estão hoje melhor do que estavam em 2021, apesar do volume de receita ter subido da maneira que os números revelam?”, pergunta a candidata, que responde logo: “Não, pelo contrário, ando há quatro meses em contatos com as populações e as queixas das pessoas são muitas. Aliás, as promessas repetidas do candidato do PSD/CDS, que agora anda a prometer as mesmas coisas que prometeu Pedro Calado, é o reconhecimento público de que nada fizeram.”
Fátima Aveiro conclui: “A dívida total da CMF era de 30 milhões de euros em 2022, em 2025 é praticamente o mesmo valor, ou seja, tiveram dinheiro, mas não baixaram a dívida nem melhoraram a qualidade de vida dos funchalenses, então o que fizeram a esse dinheiro? É preciso transparência. Não é boa gestão autárquica, nem é sensato, arrecadar receitas volumosas e não investir na qualidade de vida das pessoas, na solução dos seus problemas, muitas vezes coisas simples que se traduzem em grandes benefícios, portanto, uma autarquia JPP aplicaria parte desse dinheiro, precisamente, na realização das tais pequenas obras, é este realismo e esta transparência que queremos levar para a Câmara do Funchal.”