No triénio 2022-2024, a esperança de vida à nascença para a população residente na Região foi estimada em 79,26 anos: 75,87 anos para os homens e 82,08 anos para as mulheres, indicando que as mulheres podem esperar viver mais 6 anos do que os homens.
Segundo os dados divulgados hoje pela Direção Regional de Estatística – com base no Instituto Nacional de Estatística, que divulgou hoje as tábuas de mortalidade por região NUTS2, para o triénio 2022-2024 -, comparativamente ao triénio 2021-2023, a longevidade na Região cresceu 0,19 anos (cerca de 2 meses), sendo que nos homens esse aumento foi de 0,43 anos (5 meses) e nas mulheres de 0,16 anos (2 meses). De notar que as tábuas de mortalidade dos triénios 2020-2022 a 2022-2024 integram as estimativas de população residente assentes nos resultados definitivos dos Censos 2021, pelo que os resultados não são comparáveis com os de triénios anteriores.
Para o todo nacional, a esperança de vida à nascença foi estimada em 81,49 anos (mais 2,23 anos se comparada com a estimada para a Região), tendo crescido 0,32 anos (4 meses) face ao triénio precedente. Os resultados indicam ainda que, no País, as mulheres podem esperar viver 83,96 anos e os homens 78,73 anos. No Norte verifica-se a maior longevidade (82,13 anos), contrastando com a Região Autónoma dos Açores cuja esperança de vida à nascença é a mais baixa do País (78,33 anos).
Na Região, a esperança de vida aos 65 anos atingiu, no triénio 2022-2024, 18,56 anos. Os homens com 65 anos poderão esperar viver em média mais 16,19 anos e as mulheres mais 20,14 anos, sendo a diferença destas idades igual a 3,95 anos.
A esperança de vida aos 65 anos em Portugal atingiu 20,02 anos para o total da população (mais 1,46 anos do que na RAM): 18,30 anos para os homens e 21,35 anos para as mulheres. É no Norte que se verifica a maior longevidade aos 65 anos (20,42 anos) e na Região Autónoma dos Açores a menor (17,83 anos).
A partir da função de sobrevivência da tábua completa de mortalidade para a Região, por sexo, para o triénio 2022-2024, verifica-se que as mulheres sobrevivem em maior número a idades mais elevadas, relativamente aos homens. Por exemplo, estima-se que 82,0% dos nados-vivos do sexo masculino e 91,4% dos nados-vivos do sexo feminino sobrevivam à idade de 65 anos, se sujeitos ao longo das suas vidas às probabilidades específicas de óbito por idades observadas no período 2022-2024.