Jorge Carvalho, candidato do PSD/CDS, defende a revisão da PDM como uma das prioridades do seu mandato, porque nas atuais regras não é possível fazer habitações ou ampliações nas zonas altas da cidade.
Haver mais habitação é outra prioridade que Jorge Carvalho quer resolver através do envolvimento das cooperativas de habitação, de políticas de apoio às rendas e da construção de habitação social.
Comparando os oito anos de coligação de esquerda com os últimos quatro anos de coligação de direita, Jorge Carvalho disse que “nos últimos quatros foram atribuídos mais fogos” aos munícipes.
Sobre a crítica do PS de que a atual vereação só aproveitou um dos cinco projetos de habitação para a cidade – o da Nazaré -, Jorge Carvalho respondeu que os quatro que sobraram “nem legalizados os terrenos estavam, em alguns casos, havia propostas que violavam o PDM”.
A última prioridade relaciona-se com a mobilidade na cidade, que o candidato entende ser preciso de melhorar depois da “grande pressão” dos últimos anos. Para o efeito, quer primeiro um diagnóstico aprimorado que permita produzir uma resposta “eficaz”.
De todo o modo, lembrou que no Funchal estão registados 95 mil carros, havendo um número idêntico de outros que entraram diariamente na cidade, e que é preciso criar “fluidez” no Funchal que ultrapasse os constrangimentos orográficos.
Sobre o metro de superfície, diz que “não é fácil” implementar essa solução, face aos equipamentos já disponíveis hoje.