Em 2021, num contexto particularmente exigente, integrei a equipa da coligação PSD/CDS que assumiu os destinos da maior Junta de Freguesia da Madeira, a de Santo António.
Desde a primeira hora que a nossa missão se afigurava muito clara: tornar a nossa freguesia numa localidade mais aprazível para se viver, com uma cada vez melhor qualidade de vida.
Volvidos quatro anos, na reta final do nosso mandato, entendo ser necessário fazer aquilo que qualquer pessoa que exerça cargos públicos tem como dever – prestar contas aos eleitores, apresentar os resultados da governação da autarquia.
Quando tomamos posse, em outubro de 2021, numa equipa liderada por Ilídio Castro, um verdadeiro “homem bom”, definimos desde logo prioridades.
A proximidade foi o nosso lema, o nosso mote, a nossa forma de estar. E na proximidade realizamos aquelas pequenas obras que tanta diferença fazem na vida das pessoas. A colocação de varandins em becos, veredas e escadarias que vieram facilitar a mobilidade dos cidadãos, em particular dos mais idosos. Limpamos todas as semanas os becos e veredas, que só em Santo António são mais de 60 km.
Entendemos que a aposta na educação deveria ser alvo de um reforço. Não há futuro para Santo António sem preparar as gerações futuras.
Nestes quatro anos, investimos fortemente no apoio aos alunos do ensino superior, e apoiamos um total de 400 alunos, com uma verba mensal de 50 euros, atribuída ao longo do ano escolar. Este ano, atingimos um valor recorde de 115 alunos.
Alargamos o programa de apoio à aquisição de material escolar a todos os alunos do 1.º ciclo, com residência em Santo António, chegando a mais de 800 famílias este ano, e distinguimos neste mandato 100 estudantes do ensino básico das escolas da freguesia com melhores resultados escolares.
Celebramos o Dia da Criança, em que dinamizamos atividades lúdicas para mais de 1600 alunos do ensino pré-escolar e 1-º ciclo, o Natal, onde proporcionamos uma ida ao circo, ou ainda o Carnaval, a Páscoa, ou o Pão-por Deus.
Outra área sobre a qual nos debruçamos com particular atenção, foi o apoio social. Entre 2021 e 2025, aumentamos a verba orçamentada em cerca de 40%, para podermos acudir às situações decorrentes, numa primeira instância, da pandemia, e logo de seguida da inflação que levou a um aumento de preços generalizados. Fomos criteriosos na atribuição dos apoios. Para isso procedemos a uma revisão dos regulamentos da Junta de Freguesia, adequando-os às necessidades do tempo presente.
Mas fomos ainda mais longe na nossa ação. Pela primeira vez, promovemos a Semana da Saúde, que dinamizou diversas atividades e que na edição de 2025 contou com cerca de três mil fregueses. Uma aposta ganha na literacia em saúde, na promoção e prevenção, que se traduz em mais e melhor qualidade de vida e bem-estar.
Lançamos o programa Conforto no Lar, que apoia 19 idosos. Trata-se de um projeto inovador que visa apoiar os nossos idosos no conforto do seu lar, através da intervenção semanal de um profissional de atividade física, que realiza sessões de exercício adaptadas às suas necessidades.
Relevo igualmente a Maratona do Desporto, uma semana repleta de atividades físicas e desportivas, em parceria com as instituições da freguesia, que alcançou um milhar de pessoas.
Muito mais haveria a apontar, mas por economia de espaço, é esta a prestação de contas possível.
Agora que se avizinham as próximas eleições, é com responsabilidade e motivação que aceitei o desafio lançado pelo Marcelo Gouveia, para continuar a fazer Santo António Sempre Melhor. O Marcelo, assim como parte da equipa que o acompanha e que se mantém do executivo atual, tem provas dadas. Tem trabalho feito, como se pode constatar pelas medidas implementadas. Lidera um projeto agregador, mobilizador e com capacidade para continuar o rumo que tanto tem contribuído para o desenvolvimento de Santo António.
Uma palavra final de agradecimento ao Hélder, ao Marcelo, à Carla, à Lígia, à Ana Margarida, pelo companheirismo e trabalho ao longo deste mandato, mas acima de tudo ao Ilídio Castro, pelo exemplo, pela abnegação e pela dedicação de 30 anos à freguesia. Um exemplo de um homem, daqueles que já não fazem, que já não se veem.