Carlos Costa é um dos oradores na 17.ª edição da Conferência Anual de Turismo, numa organização da delegação regional da Madeira da Ordem dos Economistas, que decorre ao longo da manhã desta quinta-feira.O orador constatou que “a Madeira tem uma concentração natural em determinados sítios, o que é normal… em território nacional acontece o mesmo”.
Aqui, “há mais dormidas naturalmente no Funchal, seguido de Santa Cruz”, constatando as “6,5 milhões de dormidas”, no ano passado, “prevalecendo ainda a hotelaria tradicional, mas o Alojamento Local está a crescer”.
Algo que endossa “às novas formas de viajar, nomeadamente jovens, mas que traz impacto, pois o AL obriga a uma gestão diferente”.
O AL “tem dispersão de oferta pelo tecido local, ao contrário do tradicional”, evidenciou e, com isso, traz também “impacto sobre os preços, na habitação, mas também nos supermercados”.Assim, “obviamente, que há medida que o tempo passa, o que era novidade” dá lugar a “sinais de antagonismos” e começam a se desenvolver fenómenos desse género.
Carlos Costa lembra que em outros locais “o grande objetivo agora é controlar”, referindo que o desafio é saber gerir bem, com “novas políticas”, cabendo precisamente, aos políticos “assumir para onde querem ir e como lá chegar”.