O deputado do Chega, Francisco Gomes, acusou a República de falhar de forma grave na garantia da coesão e continuidade territorial, obrigando madeirenses e açorianos a pagar fortunas para poderem viajar dentro do seu próprio país.
As declarações foram feitas no plenário da Assembleia da República, no âmbito da discussão do projeto de resolução da autoria do Chega que recomenda a criação de uma garantia financeira que garanta que os residentes nas regiões autónomas pagam apenas o valor fixo das passagens aéreas. A iniciativa será votada na sessão de amanhã.
Francisco Gomes sublinhou que o fato de ser mais barato viajar para fora do país do que dentro do país “é um insulto à inteligência dos portugueses” e prova da indiferença da República perante as ilhas. O deputado lembrou que “é mais barato voar de Lisboa para Nova Iorque do que para o Funchal” e denunciou que “enquanto se fala em coesão territorial, o Estado condena Madeirenses e Açorianos a pagar rios de dinheiro para poderem visitar a sua própria Pátria”.
“É uma vergonha nacional! O Estado esbanja milhões em viagens de ministros, subsídio para vadios, ideologia de género e paradas LGBT, mas força os Madeirenses e Açorianos a pagarem fortunas para poderem visitar o seu próprio país”, disse Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República.
O parlamentar reforçou que a proposta do Chega não é uma benesse, mas um direito que deve ser garantido a todos os cidadãos insulares. Segundo Francisco Gomes, “não se trata de favores ou esmolas, mas de respeito e dignidade para com aqueles que pagam impostos, trabalham e contribuem para a riqueza nacional”.
“Os Madeirenses e Açorianos não são portugueses de segunda. Merecem ligações aéreas a preços justos, merecem dignidade e merecem que a República os trate com o mesmo empenho com que aumentou os salários dos políticos. O Chega é a voz das ilhas e a voz dos que defendem Deus, Pátria, Família e Trabalho”, apontou.
Com esta iniciativa, Francisco Gomes afirmou que o Chega se assume como a força política que “defende sem medo a continuidade territorial, combate a humilhação do sistema de reembolsos e dá voz a todos os Madeirenses e Açorianos que há demasiado tempo são tratados como cidadãos de segunda”.