“A cidade não pode continuar a crescer a gosto do freguês A ou B”, aponta Fátima Aveiro

A candidata do JPP à presidência da Câmara Municipal do Funchal considerou esta quarta-feira que todas as soluções apontadas à habitação e à mobilidade “devem partir de uma base de cooperação intermunicipal”.

Fátima Aveiro reuniu com a Ordem dos Engenheiros para abordar, precisamente, matérias “do maior interesse para o Funchal e os funchalenses”, nomeadamente a habitação, a mobilidade, o trânsito, o urbanismo e ordenamento do território.

“Esta candidatura tem trabalhado e reunido com especialistas, com pessoas competentes e abalizadas, que têm um pensamento estruturado para muitos dos problemas da cidade, e por isso foi um encontro muito importante”, salientou Fátima Aveiro. “A cidade não pode continuar a crescer a gosto do freguês ‘A’ ou ‘B’, do interesse de apenas uns contra o bem coletivo, o que propomos à população, fazemos com fundamento e a ajuda de quem entende da matéria, estamos aqui para fazer diferente, para transformar o Funchal com critérios transparentes no planeamento e no ordenamento, com a ajuda de todos”, acrescentou.

A candidata independente do JPP disse que “muitos dos desafios que se colocam à cidade têm de considerar novas e recentes realidades” para garantir qualidade de vida e bem-estar a quem vive e trabalha na cidade, “mas importa também ter presente soluções para responder à pressão turística”.

Fátima Aveiro lembra que desde o início do lançamento da sua candidatura, em junho, defendeu “um novo desenho para a cidade”, e agora, quatro meses depois e várias reuniões pelo meio, considera que a sua ideia “faz cada vez mais sentido”.

A candidata do JPP propõe-se concretizar um Funchal “inovador e multifuncional”, compaginado com “uma cidade que trata melhor dos nossos, uma cidade alegre, arejada, com projetos transformadores e estruturantes, sustentáveis e de proximidade, onde cada funchalense sinta orgulho da sua cidade e o crescimento do turismo não se torne num fator de descaraterização da nossa autenticidade e da nossa secular identidade insular”.

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