O presidente da Associação de Futebol da Madeira defende que as verbas atribuídas aos clubes regionais que disputam o Campeonato de Portugal possam ser reforçadas, desde que essas equipas apresentem um número mínimo de atletas madeirenses nos seus plantéis.
Convidado da rubrica ‘Plaza Com…’, iniciativa do JM em parceria com o centro comercial Plaza Funchal, Rui Coelho foi questionado sobre a competitividade do futebol regional e apesar de classificar como positivo o regresso do Ribeira Brava às competições nacionais, deixou uma reserva.
“A subida do Ribeira Brava é positiva. Mas o PRAD [Plano Regional de Apoio ao Desporto] dá a mesma verba, ou seja, cerca de 800 mil euros. Se antes, duas equipas recebiam 400 mil euros cada uma, neste momento, a verba é a dividir por três”, constatou. “De um ano para o outro, Machico e Camacha, os clubes que já estavam no Campeonato de Portugal, têm mais um clube para dividir a verba.”
O dirigente defendeu, por isso, uma reformulação dos critérios do PRAD, que, adiantou, será um dos tópicos a trabalhar pela AFM.
“O que eu acho, e é nesse sentido que vamos trabalhar, é que se deve fazer uma alteração no PRAD”, disse Rui Coelho, perspetivando que o apoio possa ser maior mediante uma condição: que seja obrigatório ter um número mínimo de madeirenses no plantel.
“Aí acho que o PRAD fazia muito mais sentido para o jogador e para o futebol madeirense”, considerou.