SINERGIA congratula-se pelo novo conselho de administração

O SINERGIA – Sindicato da Energia congratula-se, em comunicado, pela notícia de que o novo Conselho de Administração já está composto para o próximo Triénio da Eletricidade da Madeira, S.A.

A direção do sindicato deixa um “agradecimento em especial ao ex-vice João Pedro Sousa pelo seu contributo ao longo dos vários mandatos na importante área económica/financeira, sendo que certamente ficará próximo, sendo mais um contributo importante aos desafios que a EEM enfrenta”.

Por sua vez, expressa as felicitações a José Cotrim “que vê reconhecida a sua experiência na operação do sistema, sistema esse que tem feitos enormes avanços no âmbito da resiliência aproveitando o PRR mas que depende sempre do bom funcionamento dos 4 ramos da empresa em que se incluem na Operação – Produção, Transporte e Distribuição, e todos os serviços de Suporte, onde se destaca a proximidade com a população da Madeira e Porto Santo, com várias lojas no arquipélago, e o serviço SIAM com a implementação dos contadores inteligentes, peça importante para um futuro mais interativo com os nossos consumidores”.

A Francisco Taboada, que prossegue para o segundo mandato como líder do grupo, acompanhado por Cristina Dantas, “é essencial para os desafios que cada vez mais serão importantes acautelar, entre eles a renovação dos quadros da Empresa, incluindo os quadros técnicos que são a cara da empresa tanto nas anomalias, mas essencialmente nas grandes catástrofes que sempre fomos capazes de dar uma primeira resposta em bons tempos de qualidade de serviço. Num triénio que foi possível captar avultados recursos financeiros públicos – PRR através da UE, que complementam e reforçam a resiliência do sistema, que deverão ser mantidos em complemento aos recursos tradicionais”.

“As alterações climáticas, fazem por sua vez, criar dois desafios: primeiro – a necessidade de aproveitar as fontes renováveis intermitentes; e a renovação do parque da produção térmica que é um garante essencial para anos hidrológicos mais severos, e que se prevê mais frequentes. Sendo que, a eficiência financeira possível com a injeção na rede das renováveis só existem se o parque térmico for próprio, robusto e pronto de forma a garantir a ponta na inexistência de excedentes hídricos e dias menos favoráveis em termos das fontes intermitentes – Solar (inexistente a noite), e na sua componente Eólica variável e nunca garantida. Isto tudo, somado pela exigência de termos de operar sistemas elétricos isolados, tanto na Madeira como no Porto Santo. Sendo que por vezes, os desafios da EEM não são completamente reconhecidos, pois o maior lema de uma empresa que garante o sistema elétrico, é de se notar ao mínimo. Ter o mínimo de interrupções, e quando essas ocorrerem sejam com o menor impacto possível na sociedade – tanto nas casas das pessoas, como para as nossas empresas. Sendo que sempre alertamos, que a falha do sistema, como se demonstrou no apagão ibérico, implica diretamente com todos nós, e todos os demais sistemas – saúde, trânsito, telecomunicações, água potável, etc. E que são necessidades permanentes, pois a implementação e manutenção do sistema em segurança não é diretamente proporcional ao aumento ou diminuição do consumo energético”, escreve o sindicato.

“Como já é também do conhecimento de todos, foi aprovado os aumentos salariais em 3,2% para o corrente ano, com efeitos retroativos a janeiro, com um montante mínimo de 65€ nas bases inferiores, minimizando a perda do poder de compra que os agregados familiares dos nossos trabalhadores enfrentam. Mas também, na capacidade de atração de novos recursos em especial técnicos são cada vez mais escassos, numa área bastante exigente e especializada; e retenção de talento interno, frutos de anos de desenvolvimento e empenho dos seus profissionais, muitas vezes já parabenizado por parceiros mundiais, que não se pode perder, em todo o grupo EEM”, remata.

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