RIR preocupado com questões de segurança e vigilância do hospital

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O RIR manifesta, em comunicado, aquela que diz ser a sua “profunda preocupação e solidariedade perante o grave incidente ocorrido na madrugada desta sexta-feira, no Funchal, em que um homem de 74 anos, internado numa unidade hospitalar, sofreu uma queda do segundo andar”.

Em primeiro lugar, expressa “votos de pronta recuperação à vítima e o reconhecimento aos Bombeiros Voluntários Madeirenses e à EMIR pela rápida intervenção no socorro”.

No entanto, este episódio “levanta sérias questões sobre as condições de segurança e vigilância nos hospitais da Região Autónoma da Madeira”. “Não é admissível que um doente internado esteja sujeito a riscos tão graves num espaço que deveria garantir proteção, acompanhamento contínuo e dignidade”, expressa em nota assinada por Liana Reis.

Neste sentido, o RIR defende a adoção urgente de medidas concretas, entre as quais: o reforço da vigilância hospitalar, especialmente nas áreas de internamento de doentes vulneráveis; instalação e manutenção de barreiras de segurança adequadas em janelas e varandas, respeitando sempre a dignidade e o conforto dos utentes; aumento do número de profissionais de saúde e auxiliares, para que o acompanhamento direto dos doentes seja uma realidade e não apenas uma intenção; avaliação imediata das condições de segurança em todas as unidades hospitalares da Região, com auditorias regulares e relatórios públicos.

2Os hospitais devem ser locais de confiança, onde a população encontra não só cuidados de saúde de qualidade, mas também proteção. É urgente que este caso não seja tratado como um incidente isolado, mas como um sinal de que o sistema precisa de corrigir falhas graves”, reforça.

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