João da Conceição Jesus, cabeça de lista do JPP à Câmara Municipal do Porto Moniz, diz que no seu entender não há turismo a mais no Porto Moniz, mas estará, deixou implícito, descontrolado.
“Turismo nunca é muito, tem de ser selecionado e cuidado, tem de haver é regras”. Nas soluções, disse, por exemplo, que “na Ribeira da Janela, se colocássemos jipes para transportar as pessoas com um guia, o Fanal não estaria no estado em que está”, lembrando que abriria ainda novos nichos de potenciais negócios
Mais, “o Seixal está com um fluxo enorme à praia, hoje não se consegue lá chegar”, advogando que é necessário fechar determinadas vias “para concentrar os turistas nas zonas nobres, onde estão, os negócios, a restauração…”
Não resistindo à análise individual, atribui aquilo que considera ser má gestão do concelho, também aio facto de “o senhor Emanuel [atual presidente] não tem sangue do Porto Moniz, o Olavo tem, O Emanuel não tem”.
A outro nível, para fixar mais pessoas no concelho, o candidato do JPP, ressalva que “concordo com os apoios sociais e que se reforce, com a educação em primeiro lugar”, mas avança com uma ideia algo peregrina: “porque não, pedir aos jovens estudantes que venham trabalhar à experiência para ao Porto Moniz, por exemplo, por três meses, pagos pela Câmara, para os convencer a ficar. O Porto Moniz não tem um veterinário…”