A Nova Direita visitou hoje o Bairro da Quinta Josefina para contactar com os moradores e “perceber que tipo de intervenção” a empresa municipal Sociohabita está a fazer no bairro.
Em nota enviada à nossa redação, o coordenador regional do partido, Paulo Azevedo, informou ter registado várias queixas dos que “ainda zelam pelo bairro”, designadamente, “o abandono da manutenção dos jardins” e “a falta de pontos de combate a incêndio no interior de cada prédio”. A nota refere que “as bocas de incêndio que lá se encontram são antigas”, o que origina constrangimentos como os verificados “há pouco tempo”, quando dois incêndios deflagraram em apartamentos distintos e “os bombeiros sentiram dificuldade em usar as referidas bocas de incêndio”.
A Nova Direita salienta, por outro lado, que os moradores reclamaram por não haver um parque infantil e por o gabinete de apoio ao bairro ter duas pessoas a trabalhar, mas uma – “a responsável por esse gabinete” – estar “sempre ausente”, o que não contribui para a “resolução dos problemas do bairro”.
Após estas queixas, Paulo Azevedo comunicou que vai “pedir explicações à Sociohabita” sobre estes problemas, como também vai questionar a razão pela qual “algumas frações” com inquilinos que emigraram permanecem fechadas, quando há “famílias a precisar de casa com urgência”. “Outras estão ocupadas por pessoas que nem têm o nome na habitação, estão lá sabe-se lá como”, acrescenta.
Na nota enviada à nossa redação, o partido informa que Paulo Azevedo “fez o registo dessas frações, esteve lá na porta e falou com os moradores vizinhos, tendo os mesmos confirmado que realmente já não aparece ninguém há muito tempo nas referidas habitações”.
Para a Nova Direita, “esta gestão da Sociohabita é uma vergonha. Tantos cargos dentro da Sociohabita e ninguém vê isto. Realmente só lá estão para receber o ordenado”.
“Este problema não é só deste bairro, acontece em todos, por isso, só tenho uma palavra a dizer: basta desta falta de respeito pela população do Funchal”, refere o coordenador regional.