A candidatura do Chega à Câmara Municipal do Funchal considera “urgente e inadiável” a requalificação da atual central de autocarros da SAM, situada no Edifício 2000, na Avenida Calouste de Gulbenkian.
A presença desta infraestrutura naquele espaço tem-se revelado, aos olhos do partido, “um erro histórico, queresulta em graves constrangimentos de trânsito, desconforto para passageiros e peões, e um impacto negativo evidente na qualidade de vida dos funchalenses”.
“Não podemos continuar a aceitar que o coração do Funchal esteja ocupado por uma central de autocarros que gera confusão, poluição e insegurança. O Chega defende uma mobilidade moderna, sustentável e confortável, que sirva os cidadãos e não que os penalize. Os autocarros têm de sair dali, e ponto final”, afirma Luís Filipe Santos, candidato à presidência da Câmara Municipal do Funchal.
O candidato lembra ainda que, no ano 2000, foi prometida uma transferência da central para novas localizações, incluindo a zona do Tecnopolo Penteada, num projeto de requalificação urbana anunciado pelo então presidente da Câmara, Miguel Silva Gouveia. Contudo, “como tantas vezes acontece com os partidos do sistema, a promessa ficou por cumprir, quer no final do mandato desse autarca, quer na gestão seguinte. Mais de duas décadas depois, os funchalenses continuam a aguardar por uma solução que nunca chegou, presos a uma realidade que já não serve nem a cidade nem os cidadãos”.
O Chega critica, ainda, “a incapacidade e a falta de visão política que, ao longo dos anos, deixaram o Funchal refém de uma infraestrutura ultrapassada e desadequada”, pelo que afirma que “é tempo de agir com coragem e clareza: a central de autocarros tem de ser retirada daquele local, substituída por um modelo de transporte público eficiente, sustentável e verdadeiramente ao serviço das pessoas”.
O Chega reafirma, por fim, aquele que diz ser o seu compromisso com um Funchal “mais moderno, mais humano e mais organizado, onde o desenvolvimento urbano e a mobilidade caminhem lado alado com a qualidade de vida da população”.