Chega denuncia “cartel do peixe” que rouba rendimento aos pescadores e assalta o bolso dos madeirenses

Reagindo à manchete de hoje do JM, sobre os preços do peixe, o Chega fala, em comunicado, de um “escândalo” que afirma estar a manchar a venda do peixe na Madeira.

“Os nossos pescadores, que enfrentam o mar e arriscam a vida todos os dias, são forçados por imposição do Governo Regional a vender o seu peixe a um número restrito de empresas, em dias fixos, sem liberdade de escolha, sem mercado livre, sem justiça”, indica.

O partido refere que este “sistema viciado, feito à medida de três empresas, asfixia quem trabalha e enriquece quem vive da intermediação”.

“Os pescadores recebem valores vergonhosos pelo seu esforço, enquanto essas empresas transformam o peixe em ouro, vendendo-o a preços exorbitantes ao consumidor final. Resultado: o pescador perde, o consumidor é assaltado e os intermediários, protegidos por este esquema, continuam a engordar à custa de todos”, reforça.

Miguel Castro, líder regional do Chega, é claro: “Isto não é economia, isto é um cartel com o selo do Governo Regional. A liberdade de mercado morreu no setor das pescas da Madeira, substituída por favoritismos, monopólios e esquemas montados para servir interesses privados. Os pescadores são tratados como peões descartáveis de um negócio sujo e os madeirenses pagam o peixe mais caro porque o Governo decidiu proteger os seus amigos em vez de proteger o povo.”

O Chega exige fiscalização imediata a estas empresas, auditorias independentes às práticas de compra e venda, fim da obrigatoriedade de venda a operadores pré-definidos e a criação de um mercado justo e transparente, onde pescadores e consumidores sejam respeitados. Este esquema tem de acabar. “A Madeira não pode continuar refém de lobbies e redes de influência que exploram os nossos recursos e os nossos trabalhadores”, salienta.

“O mar é do povo, não de meia dúzia de privilegiados. Não vamos descansar enquanto os pescadores não forem pagos com justiça e os madeirenses não puderem voltar a comprar peixe fresco a preços dignos. Basta de esquemas, basta de favoritismos. É tempo de coragem para libertar a pesca madeirense da teia de interesses que a destrói”, conclui Miguel Castro.

Leave a comment

Your email address will not be published. Required fields are marked *