O presidente da Carris disse hoje que o inquérito interno sobre o descarrilamento do elevador da Glória, em Lisboa, vai contar com a colaboração de consultores externos, na sequência do pedido feito pelo presidente da câmara.
“Quanto às causas deste acidente, quero dar nota que já abrimos um inquérito interno, para o qual contaremos também com a colaboração de consultores externos, a pedido, aliás, do senhor presidente da Câmara Municipal de Lisboa”, afirmou o presidente da Carris, Pedro de Brito Bogas, numa conferência de imprensa sobre o descarrilamento do elevador da Glória, que ocorreu na quarta-feira à tarde.
Este acidente provocou a morte de pelo menos 16 pessoas e causou ferimentos em cerca de duas dezenas de cidadãos, de várias nacionalidades.
Ao início da tarde de hoje, após participar na reunião do Conselho de Ministros, a convite do chefe do Governo, Luís Montenegro (PSD), o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), disse que pediu à empresa municipal Carris para que seja realizada “uma investigação externa independente”, além do inquérito interno, para apurar as responsabilidades do descarrilamento do elevador da Glória.
“Tudo o que se possa dizer neste momento é mera especulação. A cidade precisa de respostas. Sou, em nome dos lisboetas, o primeiro interessado em que tudo, tudo, seja apurado”, afirmou Carlos Moedas, referindo que pediu ao presidente da Carris que, além de uma investigação interna, abrisse “uma investigação externa independente que apure todas as responsabilidades no mais curto espaço de tempo”.
O elevador da Glória é gerido pela Carris, liga os Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, num percurso de cerca de 265 metros e é muito procurado por turistas.