O deputado Francisco Gomes está a representar o Chega no 34.º Fórum Económico, que teve o seu início ontem e decorre até sexta-feira, na cidade de Karpacz, na Polónia. O encontro, conforme refere o deputado madeirense em nota de imprensa, é uma das conferências mais relevantes sobre o futuro político e económico da Europa, sendo reconhecido como um espaço de diálogo entre decisores, académicos e representantes da sociedade civil.
A iniciativa reúne participantes de mais de 60 países e tem agendados mais de 350 debates e sessões de trabalho. Os temas em discussão abrangem áreas tão diversas como a saúde pública, a cibersegurança, a inteligência artificial, o desenvolvimento sustentável, as relações internacionais e o papel das regiões na construção de políticas responsáveis e equilibradas.
Para Francisco Gomes, a presença portuguesa no fórum é uma oportunidade para projetar os interesses do país e dar voz às regiões ultraperiféricas, as quais, a seu ver, são muitas vezes esquecidas nas grandes decisões europeias.
“Estou em Karpacz com o propósito de afirmar Portugal e de exigir que as nossas regiões ultraperiféricas nunca sejam relegadas para a condição de nota de rodapé. A Madeira e os Açores reclamam um reconhecimento efetivo no debate internacional sobre o futuro da Europa, pois o futuro do continente constrói-se igualmente a partir do que acontece nas autonomias atlânticas”, disse o deputado na Assembleia da República.
Na mesma nota, sublinha que Portugal não pode estar ausente, nem passivo, em encontros que ajudam a definir linhas de ação no espaço europeu. Para Francisco Gomes, é essencial que o país se faça ouvir com firmeza, defendendo os seus interesses estratégicos e recusando políticas que prejudiquem a coesão nacional.
“Portugal tem de se afirmar com determinação e coragem nestas instâncias, pois é nelas que se delineia grande parte do futuro económico e político da Europa. O CHEGA fará ouvir a sua voz de forma inequívoca e deixará claro que as regiões ultraperiféricas constituem elemento estruturante e inalienável da República”, sublinha.
O Chega considera que a participação no Fórum Económico é também um sinal de que o partido “está preparado para intervir nos grandes debates internacionais, levando uma perspetiva centrada na defesa da soberania nacional, da dignidade dos portugueses e da liberdade das nações em todas as frentes.”