Incêndios: Prisão preventiva para mulher detida por atear fogo na Póvoa de Lanhoso

Uma mulher foi detida pela alegada autoria de um incêndio florestal, ocorrido em 21 de agosto, no concelho da Póvoa de Lanhoso, distrito de Braga, indicou hoje a Polícia Judiciária (PJ), acrescentando que a suspeita ficou em prisão preventiva.

Em comunicado, esta força de investigação criminal diz que o incêndio deflagrou na freguesia de Sobradelo da Goma, tendo consumido, “aproximadamente, meio hectare de floresta, numa zona florestal de elevada densidade de matéria inflamável e com muito acentuado declive topográfico”.

“Os factos foram comunicados ao Departamento de Investigação Criminal de Braga, unidade da PJ que conduz a investigação, pela GNR local, tendo sido encetadas as respetivas diligências investigatórias, tendo a mulher sido referenciada como altamente suspeita”, explica a PJ.

A mulher, de 32 anos, “encontrava-se a residir há poucas semanas no respetivo local do incêndio e terá dado origem a este, por meio de chama direta, com recurso a isqueiro”.

“O local onde o incêndio foi ateado situa-se numa zona com elevadas condições ao rápido alastramento a extensas manchas florestais contíguas, tendo a ação criminosa gerado elevado risco concreto de propagação a toda a floresta envolvente, onde também pontuam diversos aglomerados habitacionais”, acrescenta a PJ

Segundo esta força de investigação criminal, o incêndio, “precocemente detetado por populares, veio a ser extinto por recurso a um meio aéreo e à ação dos bombeiros, que prontamente acorreram ao local e, assim, impediram a propagação”.

As diligências de investigação realizadas posteriormente permitiram “a consolidação de relevantes elementos de prova, os quais fundamentaram a detenção fora de flagrante delito da suspeita”.

A detida foi presente a primeiro interrogatório judicial perante um juiz de instrução criminal o qual lhe aplicou a medida de coação mais gravosa: prisão preventiva

A detenção contou a colaboração da Guarda Nacional Republicana (GNR).

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