O anterior presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, recorreu, esta tarde, à rede social X, para expressar o seu pesar pelo falecimento do bispo emérito D. Teodoro de Faria.
“Partiu um dos grandes bispos da história da Madeira. Foi-se um amigo. Conhecedor, como poucos, da vida e problemas do povo madeirense, foi sempre um lutador incansável”, começou por escrever.
“Não hesitava em me criticar, quando assim entendia, como me apoiou se me reconhecia do lado do bem comum. De uma cultura vastíssima, inclusive cultura política, não se remetia ao ‘Deus é bom, o diabo não é’, nem à comodidade de catacumbas confortáveis”, expressou Jardim, acrescentando que “interventor, quer na catequese de uma ética indispensável na política, quer na difusão da Doutrina Social da Igreja, quer do Ecumenismo, não pactuou com o marxofacismo que, de novo, pretendia roubar-nos a liberdade, mesmo quando camuflados de eclesiásticos”.
Na publicação, Jardim destacou, ainda, o “trabalho notável” empenhado na reaproximação dos emigrados e recordou o “prestígio único no Vaticano” do “intelectual e gestor”.