Cerca de 1.564 operacionais estão envolvidos no combate ao incêndio, que se iniciou em Arganil há 11 dias, no distrito de Coimbra, e que passou para outros concelhos, segundo a página da Proteção Civil.
O incêndio, que começou no dia 13, continua a ser a ocorrência mais significativa e que mobiliza mais operacionais e meios durante a tarde de hoje, regista a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Pelas 15:11, a ANEPC registava na sua página na internet quatro fogos ativos, o de Arganil e outros três em Arcos de Valdevez (início 09:14), Valpaços (início 13:16) e Viseu (início 14:12).
No total, pelas 15:11, havia 41 incêndios que mobilizavam 2.687 operacionais, 838 meios terrestres e 31 meios aéreos.
A maioria dos fogos estava em fase de resolução ou de conclusão.
Classificado como em despacho, a página da ANEPC registava, pelas 15:13, um incêndio em Pedrógão Grande, com alerta pelas 14:27, onde estavam 267 operacionais, 66 viaturas e nove meios aéreos.
Fonte do Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil de Leiria disse à Lusa, pelas 15:20, que “os meios estão em despacho”, prevendo-se o corte do itinerário complementar 8.
O Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA) manteve hoje o risco de incêndio “máximo”, “muito elevado” ou “elevado” em muitos concelhos do interior Norte e Centro, bem como do Algarve.
O IPMA prevê para hoje céu limpo ou pouco nublado, com mais nebulosidade e formação de neblina ou nevoeiro no litoral oeste, bem como uma pequena subida de temperatura no interior.
Castelo Branco deverá registar a temperatura mais elevada, com 37 graus Celsius, seguido de Évora, com 36º, e Beja, com 35º.
Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
Os fogos já provocaram quatro mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual dispõe de dois aviões Fire Boss, um helicóptero Super Puma e dois aviões Canadair.
Segundo dados oficiais provisórios, até 23 de agosto arderam cerca de 248 mil hectares no país, mais de 57 mil dos quais só no incêndio que teve início em Arganil.