A candidata do JPP à presidência da Câmara do Funchal, Fátima Aveiro, assumiu, hoje, o compromisso de, no caso de ser eleita, empenhar-se em atrair para o Funchal pelo menos mais uma cadeia de supermercados, com o intuito de baixar o preço dos alimentos.
“O custo de vida no Funchal, e de um modo geral na Madeira, está transformado numa profunda dor de cabeça para as pessoas, as famílias, mas eu não vou contemporizar com o pacto de silêncio entre a atual vereação da Câmara do Funchal e Governo Regional, que, articulados, evitam falar deste grave problema, e nós conhecemos algumas das razões porque o fazem”, expôs a candidata, considerando que nesta matéria “a falta de coragem política de quem está na Câmara e no Governo é verdadeiramente intrigante”.
A candidata independente cabeça-de-lista do JPP à autarquia do Funchal, entende que mais uma cadeia de supermercados “é uma forma de fomentar a concorrência que, de forma direta e no imediato, permitirá às famílias acederem aos alimentos a um preço mais baixo”. “Vou esgotar todas as possibilidades para que isso seja uma realidade. É um contributo justo da autarquia para ajudar a aliviar o orçamento das famílias nos bens essenciais”, garantiu.
A candidata apontou, ainda, ao relatório de Caracterização da Pobreza na Madeira, publicado em março deste ano, onde é referido que 1 em cada 4 madeirenses está em risco de pobreza, que 71,2 mil pessoas se encontram em situação de pobreza ou exclusão social e 62,8 mil pessoas têm um rendimento inferior a 591€ mensais. Mesmo quem trabalha, integra a “lista negra da miséria havendo 15,7% da população empregada na Região que vive em risco de pobreza monetária, valor apenas inferior à Região Autónoma dos Açores, sendo o maior risco de pobreza registado na Região desde 2018 (são cerca de 20 mil pessoas)”, alerta o partido.
“Com uma Câmara JPP, o custo de vida e a habitação vão ter respostas concretas, temos a obrigação de rapidamente cuidar melhor dos nossos e dar-lhes uma vida digna, governar para todos e não apenas para os recordes que só beneficiam alguns”, rematou Fátima Aveiro.