Carolina Martins, parte integrante da lista candidata do ADN à Câmara do Funchal, sublinha, em comunicado, que a saúde mental deve ser assumida como prioridade estratégica na Madeira.
Caso tal não aconteça, assume que poderão “perpetuar desigualdades de acesso” que irão “comprometer a qualidade de vida da população”.
A candidatura evidencia que, atualmente, existem lacunas “graves” que necessitam de intervenção, nomeadamente a nível de recursos humanos, saúde mental comunitária e internamento de agudos.
”O número de especialistas é insuficiente (…), existe apenas um profissional de pedopsiquiatria no serviço público” e “é fundamental garantir no mínimo dois psicólogos por conselho”. Além do mais, frisa que as equipas de saúde mental “carecem de recursos” e é “urgente a abertura de uma unidade de internamento de agudos de psiquiatria na Região”. “A ausência desta resposta obriga a transferências para o continente, desumanizando o tratamento, atrasando a intervenção e sobrecarregando famílias”, remata.