Francisco Simões foi uma das cinco individualidades agraciadas com a Medalha de Mérito Municipal do Funchal Grau Ouro, mas não esteve ontem presente na cerimónia do Dia da Cidade.
Sabe o JM que o escultor esvaziou já a Quinta da Alegria, em São Roque, e o Centro de Artes com o seu nome, e mudou-se definitivamente para o Alentejo. Mais de 500 obras de arte e cinco mil livros compõem o acervo que durante pelo menos seis anos esteve no Funchal e agora tem outra ‘morada’.
Saiba mais, na edição desta sexta-feira, dia 22, sobre esta mudança, algo anunciada pela forma como o artista plástico por vezes expressava o seu desalento e frustração em relação à vinda para a Região.
Neste período de permanência na ilha (o segundo, depois de nos anos 70 ter sido professor e diretor da Escola da Ribeira Brava), Francisco Simões fez exposições, participou em debates, fez palestras, recebeu uma homenagem e criou, por solicitação do Sindicato dos Professores da Madeira, a escultura ‘A Professora’.