A Secretaria Regional da Inclusão, Trabalho e Juventude aproveitou o dia da cidade do Funchal, que hoje se assinala, para apontar as respostas sociais que estão a ser feitas no âmbito do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência). Respostas essas que, acredita o Governo, “vão tornar o Funchal numa cidade mais justa e solidária.”
Com mais de 60 milhões de euros aprovados para o concelho, estão em curso 11 projetos sociais, que irão criar 758 novas vagas em equipamentos destinados a idosos, famílias vulneráveis e pessoas em situação de fragilidade. Entre lares, centro de dia e estruturas de apoio social, a Secretaria liderada por Paulo Margarido, afirma que o Funchal prepara-se para um salto qualitativo sem precedentes no reforço da sua rede de cuidados e proteção.
Diz a nota divulgada, esta manhã, pela Secretaria Regional da Inclusão, Trabalho e Juventude, que o investimento do PRR permitirá concretizar obras de fundo em instituições de referência. E enuncia exemplos, como mais de 17 milhões de euros no Lar da Bela Vista, com 198 vagas, tornando-se “uma das maiores respostas de acolhimento para idosos da Região”.
Fala ainda do Complexo Social da Casa Casa da Misericórdia (São Pedro) e Lar Santa Isabel (Monte). Cada um com investimentos superiores a 12 milhões de euros e que asseguram mais de 230 vagas.
A Secretaria tutelada por Paula Margarido acrescenta, também, o Lar da Associação de Socorros Mútuos 4 de Setembro de 1862 (Sé). Há um investimento de 4,6 milhões de euros para 44 novas vagas. O Centro da Garouta do Calhau, também na freguesia da Sé, terá 50 vagas, com 2,3 milhões de euros, reforçando o apoio de proximidade a idosos e famílias. A Casa Lar dos Afetos, em Santo António e o Lar de Santo António e Lar de São Francisco, juntos, acrescentam mais de 70 vagas, com um financiamento global de quase 5 milhões de euros.
Já a Unidade Sénior Sagrado Coração (Monte) terá uma requalificação do antigo Colégio Missionário, com 40 vagas e 4,1 milhões de euros.
“O PRR no Funchal não se centra apenas em lares e centros de dia. Também reforça o apoio direto às pessoas em maior vulnerabilidade”, diz a Secretaria Regional da Inclusão, Trabalho e Juventude, que refere ainda a Associação Protetora dos Pobres, a qual terá 118 novas vagas com um investimento de 2,7 milhões de euros, oferecendo mais respostas a cidadãos em risco de exclusão social.
“O PRR representa uma oportunidade única para o Funchal reforçar a sua rede social. O trabalho dos técnicos da Secretaria, do Instituto de Segurança Social e das IPSS tem sido incansável para garantir que cada investimento avança no terreno. Em 2026, teremos uma cidade mais justa, solidária e inclusiva, onde as respostas sociais estão à altura das necessidades da nossa população”; diz Paula Margarido.