Incêndios: Fogo que lavra em Penamacor obriga a retirar pessoas de casas isoladas

Incêndio no Sabugal entrou no concelho de Penamacor.

O incêndio florestal em curso no Sabugal, distrito de Guarda, entrou durante a tarde de segunda-feira no concelho de Penamacor, no distrito de Castelo Branco, onde já foram retiradas várias pessoas de habitações isoladas, por precaução.

Em declarações à agência Lusa, pelas 14:15, o presidente da Câmara de Penamacor, António Luís Beites, disse que o fogo entrou durante a tarde de segunda-feira no seu concelho, junto à localidade de Vale de Senhora da Póvoa.

“Essa zona já foi toda varrida pelas chamas. Agora, o fogo está a aproximar-se da localidade de Quintas do Anascer, localidade da freguesia de Benquerença”, explicou.

O autarca adiantou ainda que já foram retiradas várias pessoas (sem quantificar) que habitam casas dispersas naquela zona.

“Tivemos de retirar várias pessoas das suas habitações, que estão dispersas. Foi uma retirada por precaução”, afirmou.

Segundo António Luís Beites, o vento forte que se faz sentir na região está a complicar o combate às chamas, mas no local estão a operar meios aéreos.

Este incêndio teve origem no fogo rural que lavra no Sabugal, distrito da Guarda, desde sexta-feira.

Pelas 14:25, estavam a combater o incêndio no Sabugal e Aldeia de Santo António, União de Freguesias do Sabugal e Aldeia de Santo António 424 operacionais, 114 veículos e seis meios aéreos.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração da situação de alerta desde 02 de agosto.

Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual chegaram dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos fogos.

Segundo dados oficiais provisórios, até 19 de agosto arderam mais de 201 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

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