ADN defende oposição para questionar transparência da CMF

Miguel Pita, cabeça de lista do ADN à Câmara Municipal do Funchal, defende a necessidade de uma oposição que fiscalize e questione a gestão financeira da Câmara, promovendo transparência e credibilidade.

Durante a entrega da lista do partido para as eleições autárquicas, no Palácio da Justiça, o candidato sublinhou que o objetivo é dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo ADN desde 2023.

“A nossa ideia na Câmara Municipal do Funchal é tentar dar alguma transparência e credibilidade e seriedade (…)”, disse, trazendo a exemplos os casos das 12 passadeiras volumosas que serão uma realidade em breve no concelho e que vão custar 400 mil euros, valor que considera elevado para o efeito. “E nenhum partido questionou isso”, observou, lembrando ainda a questão da receita da taxa turística municipal. “Já tem quase um ano (…) e não vimos nada”.

Miguel Pita destacou ainda a questão social e a segurança como prioridades do ADN. O candidato entende que a polícia municipal seria importante, considerando, aliás, que a receita da taxa turística poderia também servir para financiar este contingente.

Criticou também o uso de fundos públicos para subsidiar eventos como ralis e lobbis, quando, na sua opinião, estes deveriam ser financiados pelos próprios patrocinadores.

O ADN concorre nas freguesias de São Roque, São Martinho e Monte, mas Miguel Pita lamentou a dificuldade em encontrar candidatos para encabeçar listas. “Infelizmente, conseguimos nomes, mas não pessoas que queiram encabeçar as listas. Cada vez mais nota-se que as pessoas têm receio de aparecer”, apontou, afirmando que ainda existem muitas represálias.

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