As taxas impostas pelos Estados Unidos da América sobre produtos europeus, não estão a ter o impacto tão negativo como se temia para o Vinho Madeira. Esta a conclusão de Tiago Freitas, presidente do Instituto do Vinho, Bordado e Artesanato da Madeira que, em declarações à rádio JM FM, que é essa a indicação que se pode tirar dos números provisórios referentes à exportação para os EUA em agosto.
”Neste momento, em relação ao mês de agosto, que ainda não fechou, naturalmente, há uma ideia de que as quebras estão abaixo do que se verificou nos últimos anos. Aliás, temos resultados muito positivos sob o ponto de vista da exportação”, afirmou Tiago Freitas, considerando que, até o final deste ano, os resultados no mercado norte-americano poderão ser positivos. Quanto ao mercado clássico do Reino Unido, Tiago Freitas afirma que os resultados já são superiores aos verificados em período homólogo do ano passado. O mesmo acontece com o mercado japonês.
Assim, “mantendo a estabilidade, o vinho Madeira continua a ser um vinho de referência”, destacou. Ainda assim, Tiago Freitas admite que o primeiro semestre não foi famosos para o mercado americano. Mas agora, “estamos em franco crescimento e contamos, até o final do ano, ter um mercado americano pujante”.