Incêndios: Mais de 190 militares da Marinha apoiam combate aos fogos desde maio

A Marinha Portuguesa tem “desempenhado um papel ativo” na proteção civil, através do empenhamento de 192 militares e 18 viaturas, que já percorreram 51.428 quilómetros para “salvaguardar a integridade das pessoas e das florestas nacionais”, foi hoje divulgado.

Em comunicado, a Marinha indicou que este dispositivo está a funcionar desde 28 de maio.

Atualmente, a Marinha Portuguesa integra, através do Estado-Maior-General das Forças Armadas, o plano HEFESTO II de apoio à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), cuja missão é “garantir uma vigilância ativa e dar apoio pós-rescaldo à Proteção Civil no combate a incêndios rurais”, segundo o comunicado.

A Marinha “reforçou, também, o dispositivo da ANEPC” com um pelotão misto da Força de Marinha, constituído por militares fuzileiros e de outros setores da Marinha, garantindo ações de patrulhamento 24 horas por dia, com seis viaturas atribuídas, nas áreas de Entre-os-Rios, Sabrosa, Penamacor, Celorico de Basto e Moimenta da Beira.

No Plano REVELLES, de acordo com o comunicado, em coordenação com a Guarda Nacional Republicana (GNR), os fuzileiros têm como missão a patrulha e vigilância preventiva das áreas florestais, com o objetivo de “detetar, de forma antecipada, possíveis focos de incêndio e dissuadir comportamentos de risco”.

“Para este efeito, a Marinha empenhou um pelotão de fuzileiros com seis viaturas, que tem operado nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria e Santarém”.

Segundo a Marinha, o Protocolo FAUNOS, celebrado entre as Forças Armadas Portuguesas e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), contempla a realização de “patrulhas acentuadas na vigilância e sensibilização da população para a prevenção dos fogos nas matas nacionais e perímetros florestais atribuídos”.

“Neste sentido, a Marinha Portuguesa contribui ativamente com três patrulhas, cada uma composta por três militares e uma viatura, destacadas em três setores atribuídos, nomeadamente, Almada e Arrábida, Sines e Algarve”, lê-se na nota.

Estas operações, adiantou a instituição militar, “reforçam a importância e a versatilidade da Marinha, evidenciando a sua capacidade de servir Portugal e os portugueses em todo o tipo de missões”.

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