Fogo deixou rasto de destruição “muito grande” em Aguiar da Beira

Fogo deixou rasto de destruição “muito grande” em Aguiar da Beira.

A Câmara de Aguiar da Beira registou várias casas ardidas, das quais “duas ou três” eram de primeira habitação, no incêndio que assola o concelho desde quarta-feira e que deixou já um rasto de destruição “muito grande”.

“Arderam várias casas, duas ou três habitadas, e as restantes eram segunda habitação. Não consigo quantificar ao certo o total de habitações afetadas, esse é um levantamento que vamos iniciar na próxima semana, se o fogo deixar”, afirmou hoje o presidente do município, Virgílio Cunha, à agência Lusa.

O autarca aguiarense afirmou que o fogo atingiu sobretudo barracões e armazéns agrícolas, alfaias, terrenos cultivados, pastos, fenos e soutos e pinhais.

Hoje sábado a situação é “muito mais calma” do que na sexta-feira em Aguiar da Beira, no distrito da Guarda, onde os operacionais e a população estão atentos aos reacendimentos.

“Estamos a consolidar as frentes que havia por causa de alguns reacendimentos entre Sequeiros e Fonte Arcadinha, em Ponte do Abade, Gradiz e Barranha”, referiu o autarca.

No local estão bombeiros, populares e funcionários do município, apoiados por dezenas de viaturas e um helicóptero.

“A situação ainda nos preocupa, mas nada de comparável com o que se viveu na sexta-feira”, sublinhou.

Virgílio Cunha adiantou que agora o vento acalmou, o que é uma “grande ajuda”.

“Não é nada parecido com o que tivemos ontem [sexta-feira]. Hoje, sopra com menos intensidade e sempre no mesmo quadrante”, disse.

O concelho de Aguiar da Beira começou a ser atingido, na quarta e quinta-feira, pelos fogos que tiveram início em Trancoso, no distrito da Guarda, e Sernancelhe e Sátão, no distrito de Viseu.

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