Pelo menos 47 pessoas morreram hoje em aluimentos de terras desencadeados por chuvas torrenciais, numa localidade na região de Caxemira administrada pela Índia, nos Himalaias, disseram fontes oficiais.
O balanço anterior dava conta de 34 mortos e 35 feridos.
“O número de mortos subiu agora para 46”, disse o responsável da agência de gestão de catástrofes indiana, Mohammad Irshad, referindo não poder ainda indicar um número de desaparecidos.
Também o número de feridos subiu para 150, registados na aldeia de Chisoti, no território de Jammu e Caxemira, avançou Irshad, acrescentando que 50 estão em estado grave. Todos foram levados para hospitais próximos, sublinhou o responsável.
O comissário da polícia do distrito de Kishtwar, Pankaj Kumar Sharma, salientou que a aldeia fica num percurso de peregrinação hindu para o santuário de Machail Mata, estando alojados na localidade mais de 100 peregrinos quando ocorreu o desastre.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, garantiu já que “toda a assistência necessária será prestada aos necessitados”.
Chuvas súbitas e intensas sobre pequenas áreas, conhecidas como ‘cloudbursts’, são cada vez mais comuns nas regiões indianas dos Himalaias, desencadeando cheias repentinas e aluimentos de terras.
A 05 de agosto, as inundações atingiram a cidade de Dharali, nos Himalaias, no estado indiano de Uttarakhand, cobrindo-a de lama.
Os especialistas afirmaram que o aumento destes episódios nos últimos anos está parcialmente ligado às alterações climáticas, embora os danos causados por tempestades também tenham crescido devido ao desenvolvimento urbano desordenado nas regiões de montanha.