O candidato pela coligação PSD/CDS à Presidência da Câmara Municipal do Porto Moniz, Dinarte Nunes, deixou, hoje, claro que esta “é uma candidatura para ganhar e ganhar bem”, estando confiante de que, desta vez, “será possível recuperar o poder na autarquia e, com isso, trabalhar para resolver um conjunto de problemas aos quais não foi dada resposta nestes últimos anos”.
Declarações proferidas esta manhã, aquando da entrega da lista candidata às eleições Autárquicas do próximo dia 12 de outubro, no Tribunal de São Vicente, onde fez questão, precisamente, de salientar que é tempo de olhar para o futuro e de trabalhar a favor de toda a população. “Não estou preocupado com o que os outros fizeram, eu quero é que as pessoas entendam aquilo que eu vou fazer e para aquilo que venho”, disse, sublinhando que o concelho apresenta grandes problemas para os quais é preciso encontrar soluções, sendo o principal a falta de Habitação.
“A habitação é o problema número um do Porto Moniz. Sabemos que o Turismo está com uma pujança enorme e que a empregabilidade ronda os 100% e a verdade é que a única maneira de reter as pessoas é apostar fortemente na construção de habitação e esse problema vai ser resolvido, não há margem para dúvidas”, garantiu, na ocasião, o candidato, assinalando que, a par do Orçamento da Câmara – que ronda os 10 milhões de euros – existem Programas nacionais aos quais o Executivo Municipal pode candidatar-se, bastando que tenha terrenos disponíveis, numa estratégia que infelizmente não foi seguida pela autarquia nestes últimos anos. Aliás, frisou, ainda que existam seis casas em construção na Vila do Porto Moniz, “pelo Governo Regional, já que pela Câmara não temos nenhuma”, este investimento, embora importante, é manifestamente insuficiente para corresponder às necessidades, sendo compromisso da sua candidatura apostar fortemente nesta área, assegurando que exista mais Habitação em várias zonas do concelho já identificadas.
Dinarte Nunes que, a par da Habitação, também identifica outros problemas a resolver como é o caso da mobilidade e assume, igualmente, a necessidade de aumentar e alargar os apoios sociais atualmente existentes, lembrando, neste último caso, os apoios camarários aos medicamentos, apoios esses que cobrem atualmente quem tem mais de 65 anos, deixando de parte pessoas com menos idade mas que têm necessidade de ajuda. “Vamos continuar a ter esse apoio, vamos até atualizá-lo para cima, mas as pessoas com menos de 65 anos também merecem esse apoio, principalmente as que têm doenças crónicas”, explicou.