Os trabalhadores do CARAM – Centro de Abate da Região Autónoma da Madeira_EPE RAM, vão entrar em greve de 11 a 22 de agosto. O anúncio acaba de ser feito pela delegação da Madeira do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais – Sul e Regiões Autónomas.
“Em abril do ano passado quando foi negociado o Acordo de Empresa (AE), as duas partes envolvidas, sindicato e empresa, concordaram que o acordo não estava fechado, era dinâmico e que posteriormente se poderia proceder a algumas alterações”, diz a estrutura sindical. A mesma adianta que, passado um ano, os trabalhadores reivindicam a atuação do AE em quatro cláusulas.
A primeira tem a ver com a atualização da tabela salarial. Tendo em conta que o salário mínimo da Região já consumiu três níveis remuneratórios, estando uma grande maioria a receber “a retribuição mínima mensal garantida da Região”.
A outra cláusula tem a ver com a importância da alteração do subsídio de risco para 20 por cento para todos os trabalhadores. O abrangidos por este sindicato querem ainda o aumento do subsídio de alimentação para o valor de 10,50 euros diário e a atribuição do subsídio de frio.
Diz aquele sindicato que os trabalhadores não se conformam com “a atitude intransigente da Secretaria Regional da Agricultura e Pescas, que colocou a possibilidade de existir uma possível negociação só daqui a 18 meses e da mesma forma, a da Administração do CARAM que se recusa a proceder a qualquer alteração ao AE”.
Reflexo desta “atitude de intransigência é o facto do CARAM recusar- se a pagar os retroativos, com efeitos a partir de janeiro, referentes à subida de nível remuneratório pelo sistema de avaliação, direito este constante no AE em vigor”, referem.