O espanhol Diego Ruiloba (Citroën C3 Rally2) venceu, este sábado, a 66.ª edição do Rali da Madeira, com uma vantagem de 4,4 segundos. O piloto repete assim o triunfo, pelo segundo ano consecutivo, depois de já ter vencido o Rali Vinho Madeira 2024.
João Silva até foi mais rápido que o espanhol na segunda passagem pelo Rosário, mas insuficiente para ganhar a liderança. O madeirense foi o piloto que mais luta deu ao vencedor do rali, travando uma batalha intensa ao longo do segundo dia de prova e durante a manhã deste sábado. Ao volante de um Toyota GR Yaris Rally2, João Silva entrou para a antepenúltima classificativa a apenas 1,9 segundos do piloto espanhol, mas as passagens da tarde pelos troços da Ponta do Sol e Calheta não correram de feição.
No último lugar do pódio ficou Simone Campedelli. O italiano, aos comandos de um Škoda Fabia RS Rally2, teve uma prestação algo irregular ao longo da prova, oscilando entre o primeiro e o sétimo lugar. Depois de uma entrada forte na super especial da Avenida do Mar, onde se tornou no primeiro líder do rali, Campedelli teve dificuldades para acompanhar o ritmo de Ruiloba e João Silva, e por vezes também de Kris Meeke e Miguel Nunes. Ao longo do segundo dia, o italiano foi melhorando até chegar ao terceiro posto, que manteve até ao final da prova. O arranque positivo na manhã deste sábado – foi, aliás, o mais rápido nas duas passagens pela Ponta do Sol –, ainda deu esperanças de que Campedelli pudesse tentar um assalto ao topo do pódio, mas tal acabou por não acontecer.
Na classificativa do Rosário, que fechou o programa da 66.ª edição do Rali da Madeira, Miguel Nunes foi o mais rápido – o Škoda Fabia do madeirense rodou a uma média impressionante de 100,3 km/h ao longo da especial – e estabeleceu um novo recorde no troço, mas não conseguiu chegar ao terceiro lugar da geral, terminando a prova no quarto posto.
Confira a classificação à geral dos 10 primeiros:
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