O Chega denunciou, em comunicado de imprensa, alegados abusos laborais sobre agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) destacados para operações de segurança no Rali da Madeira e nos arraiais populares.
Segundo o partido, os polícias estão sujeitos a jornadas de 15 a 16 horas durante vários dias consecutivos, incluindo fins de semana e feriados, através de serviços remunerados impostos em dias de folga.
Miguel Castro, líder regional do CH, acusa o comando da PSP de recorrer sistematicamente a despachos de exceção e afirma que tal prática “viola a Constituição” e representa “uma bomba-relógio para a saúde dos agentes e para a segurança pública”.
O partido aponta ainda que os “quase 800 polícias” anunciados para o Rali correspondem, na prática, ao mesmo efetivo repetidamente escalado, sem períodos adequados de descanso.
O CH exige uma investigação urgente por parte do Ministério da Administração Interna, da Assembleia da República e das entidades competentes, defendendo a reposição das folgas e o respeito pelos direitos laborais dos agentes.