O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) pagou aos seus beneficiários 8.630 milhões de euros até ao final de julho, o equivalente a 39% da dotação, foi anunciado.
De acordo com o último relatório de monitorização, com dados até 30 de julho, este valor corresponde ainda a 39% do montante contratado e a 38% do aprovado.
Só na última semana foram pagos mais 142 milhões de euros.
Com os maiores pagamentos recebidos mantêm-se as empresas (3.156 milhões de euros), as entidades públicas (1.806 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (1.101 milhões de euros).
Seguem-se as empresas públicas (868 milhões de euros), as escolas (593 milhões de euros), as instituições do ensino superior (348 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (278 milhões de euros), as famílias (259 milhões de euros) e, por último, as instituições do sistema científico e tecnológico (221 milhões de euros).
Por sua vez, as aprovações de projetos estão em 22.291 milhões de euros, o que representa 100% da dotação e do valor contratado.
A liderar as aprovações de projetos estão as empresas (6.346 milhões de euros), seguidas pelas entidades públicas (5.106 milhões de euros).
Destacam-se ainda as autarquias e áreas metropolitanas (4.437 milhões de euros), as empresas públicas (2.950 milhões de euros) e as escolas (1.038 milhões de euros).
Depois surgem as instituições do ensino superior (829 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (730 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (540 milhões de euros) e as famílias (306 milhões de euros).
Até 30 de julho, o PRR recebeu 384.983 candidaturas, sendo que 325.120 foram analisadas e 249.543 aprovadas.
O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.
Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.