Cyril Ramaphosa presidente da República da África do Sul, deu posse, hoje, interinamente o Firoz Cachalia, como ministro da Polícia, em concreto da South African Pólice Services (SAPS).
A decisão do Chefe de Estado sul-africano representa um desafio para Cachalia e uma esperança para implementação urgente de reformas para bem do povo sul africano que passam por auditorias independentes a altas patentes da polícia de molde a restaurar a integridade e responsabilidade na eficiência e entrega de serviços que desde 1995 enveredou por nomeações e colocações uma pobre entrega de serviços.
A nomeação surge na consequência do afastamento de Senzo Muchunu após declarações polémicas do tenente-General Nhlanhla Mkwanazi, comandante Provincial da SAPS de Kwazulu-Natal, de que um potente sindicato criminoso se terá infiltrado em agências policiais, serviços secretos, inclusivamente, no poder judiciário.
As declarações de Mkwanazi no canal de televisão nacional sustentavam que Senzo Muchunu terá interferido em investigações muito sensíveis e coniventes com um homem de negócios acusado e detido por homicídios políticos.
Cachalia foi ministro provincial de Gauteng, onde fez trabalho apreciável de combate ao crime através de implementação de vários sistemas de segurança pública mormente na Cidade de Joanesburgo.
Refira-se, a título de curiosidade, que Firoz Cachalia recebeu, durante o seu mandato, o ex-secretário regional Brazão de Castro, e Gonçalo Nuno dos Santos então diretor das Comunidades Madeirenses. Com este último manteve um encontro de hora e meia durante o qual foram abordados assuntos relacionados com a segurança da nossa comunidade radicada na África do Sul que registou baixas significantes.